Como Dominar a Montanha-Russa da Vida e dos Estudos”?

Imagine a montanha-russa, uma dessas bem radicais, que você decide encarar. Você entra no carrinho, senta, se ajusta no banco, e então começa a subida lenta, cada clique da corrente aumentando a tensão.

O carrinho chega ao topo, você olha para baixo e… Boom! Despenca a toda velocidade, coração na boca, mãos suadas, adrenalina pura. Agora pense: como você lida com isso? Fecha os olhos e espera pelo fim? Grita? Levanta as mãos e curte cada segundo?

A forma como você enfrenta essa montanha-russa é um excelente exemplo de inteligência emocional.

E, acredite, a vida e os estudos são um pouco assim também – uma jornada cheia de altos e baixos, onde o que realmente faz a diferença é como você decide lidar com as emoções e desafios pelo caminho.

Inteligência emocional é, basicamente, a arte de ser o mestre das suas emoções, e não o contrário. É como aprender a surfar: você não controla as ondas, mas pode aprender a se equilibrar sobre elas, aproveitando cada momento. Nos estudos, por exemplo, ela te ajuda a não surtar na véspera daquela prova cabulosa ou a não desmoronar ao receber uma nota que ficou aquém das suas expectativas. Na vida, ela é a diferença entre explodir de raiva numa discussão ou respirar fundo e responder com calma. É aquele sorriso que você mantém mesmo quando tudo parece dar errado, porque sabe que não vale a pena perder a cabeça.

A beleza da inteligência emocional é que, ao contrário da altura da montanha-russa, ela pode ser desenvolvida e melhorada. E como você faz isso? Bom, o primeiro passo é olhar para dentro, como se estivesse abrindo uma conversa honesta com aquele seu amigo mais sincero – que, neste caso, é você mesmo. Pergunte-se: “O que estou sentindo agora?” Pode parecer simples, mas só de nomear suas emoções, você já começa a ter mais controle sobre elas.

Depois, vem a mágica da autorregulação. Sabe aquela vontade de mandar tudo para os ares quando algo dá errado? Então, ao invés de ceder ao impulso, pare, respire fundo e pense nas consequências. É como ouvir sua “vozinha interior” e agradecê-la pelo conselho, mas decidir seguir um caminho mais sábio.

Agora, não adianta só olhar para o próprio umbigo. A inteligência emocional também envolve entender e respeitar as emoções dos outros. Chama-se empatia. É como quando seu colega está nervoso com algo e, em vez de revirar os olhos, você tenta entender o que está acontecendo. Isso faz de você não apenas uma pessoa mais agradável, mas alguém com quem as pessoas realmente querem estar por perto.

E qual é o truque para alcançar esse equilíbrio emocional de forma prática? A resposta é autoconhecimento e prática contínua. Desenvolva a capacidade de conversar com você mesmo de maneira honesta, e não tenha medo de pedir ajuda quando necessário. A inteligência emocional é um músculo – quanto mais você exercita, mais forte fica. Comece a prestar atenção nos momentos em que você normalmente se descontrolaria e use essas oportunidades para praticar uma resposta mais equilibrada.

No fim, a vida é como aquela montanha-russa. Não dá para evitar as subidas e descidas, mas dá para escolher como curtir o passeio. E, com inteligência emocional, você garante que, mesmo nas curvas mais acentuadas, você estará no controle, sorrindo e aproveitando a vista. Afinal, a montanha-russa é muito mais divertida quando você decide levantar as mãos e deixar o vento bater no rosto.

Ubuntu, waka, abraços e sorrisos.

Márcio Cerbella Freire.